"O espírito do monhé", cap. VIII, 2ª parte
E foi assim que passou mais um dia na vida do nosso triste, mas oriundo de qualquer lado, herói, que não sendo nada de extraordinário é melhor do que muitos que andam aí, coitados, que nem têm cariz suficiente para exercer com verticalidade uma posição em relação à Famel em questão na página anterior, quanto mais fazer um empreendimento promíscuo no sul do Nabal. Mais precisamente, na periferia da plantação de begónias alucinogénicas gigantes em que o monhé perdeu os calços de travão da Famel referida já nesta página, bem como na anterior.
Isto não é um erro untugárfico, mas sim um verdadeiro cálculo de probabilidades de 1 para um milhão, onde o monhé encaixa de cartão vale mais de um milhão. Ou isso ou sopa de barbatana de tubaralho (tubarão após comer bugalho).
Entrementes, no W.C. do cadillac, uma sanguínea tragédia tem lugar: O monhé rompeu-se todo e esvaiu-se em sangue. A garina, indignada com a poça de sangue (ex-monhé), teve como primeira reacção divertir-se a cantar "singing in the blood" de Ramão Hortigalho (bugalho depois de ir à horta), mas rapidamente se apercebeu das terríveis consequências que tal acto poderia trazer, pois tal poça, em tal chão, em tal sítio, às tantas horas, era algo incompreensível para alguém daquela idade... Porquê, não sei, mas porém talvez.
Assim se passou mais um dia na vida do monhé. Não foi um dia normal, mas um dia talvez ligeiramente obtuso e estranhamente ambíguo, com um toquezinho ou dois de alguma coisa cor-de-laranja, e talvez um pouco mais que ainda não. Mas, no entanto, é sempre crlzzgrrxx(?).
E pronto. Já focámos os pontos menos importantes da vida do Manhú(?), e teoricamente falando esta história já acabou, mas não sei porquê, nem para onde, nem sequer ou se não quer, e apeteceu-me escrever mais umas linhas que não sei se alguém chegará a ler, mas, no entanto, a sorte acompanha-o e foi assim.
E já agora, uma informação de última hora: Ouvi dizer que houve alguém que despoletou em si próprio uma reacção gástrico-anal de grau 4 da escala de Ptolomodes e que porém, depois de uma ou duas pomadinhas, ainda chegou a tempo de salvar o travão de mão e a campainha da Famel já várias vezes referida ao longo desta história, que impelida por uma força visiculo-transladacionária ia batendo em algo(dão), o que não teria sido mais que um pequeno desastre melancólico-ampérico. Mas prontos, é isso mais ou menos... não sei... Bem, já me doem os olhos de tanto não escrever e já me começam a estalar os joanetes."
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