"O espírito do monhé", cap. VIII, 1ª parte
"Tava o monhé a pensar... Sim, a pensar. Não, a pensar... Mas infelizmente veio o gato e comeu tudo.
O monhé, na sua primeira visita à loja dos 322 e meio, achou muito bem e foi para casa, fazendo uma pequena paragem na loja dos 321, três quartos e cinco sextos ponto dois virgula três vezes pi ao cubo menos metade e qualquer coisa, que tinha vista para a casa-de-banho do Bidé (bugantrópus kanidius), que por sua vez também aderiu ao movimento aeronáutico de translação sanguínea, aplicando, quiçá, uma ou duas pomadinhas. Uma ou duas pomadinhas essas que, apesar do seu alto teor calórico e nitro-embalsotubático, eram excelentes para a retenção do calcário e derivados dos corantes de gelatina nas superfícies rugosas do tubo de escape da Famel em questão.
Mas nem só de favas vive o carapau e nós não brincamos em serviço, o que nos leva a concluir que mais coiso que nada, ou então, nada mais do que qualquer coisa, mas porém, há sempre alguém que zela por nós e que espreita nos confins da floresta, e que um dia há-de dizer alguma coisa de uma maneira original e ainda, contudo, sem nada ou sem nexo (quê?). Bem, deixemo-nos de acefifes e passemos aos entremolhos, porque no poupar é que a gente se entende e sem cenouras não há contacto extra-terreno.
O monhé, depois de uma árdua caminhada no Vale das Lombrigas, conseguiu finalmente encontrar o cobiçado vibrador anatómico de cabeça rotativa de 3 velocidades, modelo ZAP (zurzindo agente paga), descoberta que o levou aos píncaros da rotatibilidade vegetativa, coisa não muito vista hoje em dia. Mas como em terra de zarolhos, quem é cego não pesca puto, e quem vê o puto não pesca nada, há sempre alguém que diz: Tou-te a ver... Mas não se ficou por aqui nem por aqui se ficou, pois quanto mais a gente escreve mais vocês lêem.
Continua...
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