Hoje apresentamos o último capítulo do livro "O espírito do monhé". Mas quando falamos livro, referimo-nos apenas àquela encadernação ranhosa que anda lá para nossas casas há anos e que guardamos como se fosse um pequeno tesouro. Além disso ainda existem uma série de papeluchos e guardanapos com outros capítulos inéditos e escaldantes feitos pouco tempo depois. Embora muitos estejam perdidos para sempre e alguns já quase não se conseguirem ler, pois foram escritos com bâton em papel higiénico (sem comentários), vamos tentar decifrá-los e apresentá-los aqui no blog. Noutros casos só temos algumas folhas soltas que nem conseguimos ordenar, mas mesmo que faltem algumas palavras, frases, ou até folhas inteiras, achamos que a história não vai perder a coerência que a caracterizou desde o início.
"O espírito do monhé", cap. VI
Não é um desfecho ideal para a história e nem sequer é um desfecho. Mas foi o que se arranjou... É um capítulo curtinho e conciso que fala por si e que deixa em aberto uma série de possibilidades de desenvolvimento da história. Por outro lado foge ao velho cliché do "viveram felizes para sempre". Ou isso ou o contrário...

"O espírito do monhé", cap. VI
"Com muito esforço e dedicação, o monhé tentava desesperadamente sair do transe psíquico-analgésico em que se encontrava, mas como os pêssegos não nascem em figueiras, nem as latas de coca-cola são biodegradáveis, vamos ficar por aqui antes que saia mais bacorada."

Sem comentários:
Enviar um comentário